Vários “Paritás” — armadilhas feitas com madeira, ferro e bambus — para captura irregular de peixes foram recolhidas no Rio Muriaé, trecho da localidade de Nossa Senhora da Penha, no município de Itaperuna.
A operação foi realizada nesta quarta-feira (05/07) por militares da 3ª Unidade de Polícia Ambiental (UPAm). Esse tipo de armadilha tem como objetivo direciona os peixes para uma espécie de gaiola e realizar a captura de peixes de todos os tamanhos. A prática é proibida conforme artigo 34 da Lei 9.605/98.
A operação foi comandada pelo comandante da 3ª UPAm, tenente Maximiliano. Segundo ele, foram mais de uma hora de caminhada até encontrar as armadilhas no rio. “Conseguimos encontrar esse ponto de pesca predatória, conhecida na região como marí ou paritá. Essa modalidade criminosa consiste em canalizar a água do rio para uma gaiola, onde todo peixe que estiver transitando por ali vai cair nessa gaiola e fica preso independente do tamanho do pescado”, disse.
No local também foi encontrada e destruída uma barraca usada pelos suspeitos como acampamento. Ninguém foi detido, mas denuncias podem ser feitas através do telefone (22)2561-3228.
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