quinta-feira, 20 de julho de 2023

'Kelly Key', chefe do tráfico de drogas de Itaperuna, é preso

 

 

Phelipe Messias de Nantes, vulgo Kelly Key, apontado como chefe do tráfico de drogas em Itaperuna, no Norte Fluminense, foi preso nesta quarta-feira (19). Kelly Key foi localizado dentro de uma casa na região onde atua após uma ação conjunta entre policiais do 29º BPM (Itaperuna) e da 143ª DP (Itaperuna).

O traficante responde por homicídios e estava foragido da Justiça do Rio há um ano. Phelipe foi levado para a distrital da cidade e encaminhado ao sistema prisional, onde está à disposição da Justiça.

Na ocorrência foram apreendidos uma pistola de fabricação argentina, calibre 9mm; 84 munições intactas; uma munição deflagrada; seis carregadores; um cinto com porta carregadores; um celular e um caderno de anotações do tráfico. Fonte Jornal O Dia/Foto Divulgação/PMERJ


segunda-feira, 3 de julho de 2023

TRF mantém suspensão de instalação de tirolesa no Pão de Açúcar

 

O Tribunal Regional Federal da 2ª Região (TRF2) manteve a suspensão da autorização para instalação de uma tirolesa no complexo turístico do Pão de Açúcar, no Rio de Janeiro. A decisão, do desembargador Luiz Paulo Silva Araújo Filho, mantém uma liminar da primeira instância da Justiça Federal, que paralisava as obras do empreendimento.


A autorização para as obras da tirolesa havia sido dada pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan). O desembargador estabeleceu ainda uma multa diária para a empresa Caminho Aéreo do Pão de Açúcar caso a determinação judicial seja descumprida. 


Segundo o magistrado, que é relator do processo no TRF2, as obras vêm causando desmonte de rocha nos morros Pão de Açúcar e Urca, que integram o complexo tombado pela União. 


O processo ainda será julgado pela Sétima Turma Especializada do TRF2. Em nota, divulgada em abril deste ano, o Iphan informou que a autorização para a tirolesa tramitava desde 2020 e só foi concedida após o sinal verde dado pelo Instituto Rio Patrimônio da Humanidade (IRPH) e pela Secretaria Municipal de Ambiente e Clima. 


“O Iphan orientou a empresa contratada pelo Parque Bondinho Pão de Açúcar a adotar uma série de procedimentos e soluções de modo a preservar o valor paisagístico do Pão de Açúcar, que fundamenta o tombamento. As soluções propostas pelo Iphan foram contempladas no projeto aprovado”, informa nota publicada em abril. 


Exigências

Por meio de nota, o Parque Bondinho Pão de Açúcar informou que cumpriu com os trâmites legais exigidos para a construção da tirolesa.


"O Parque Bondinho reforça que obteve as devidas autorizações por parte de todos os órgãos licenciadores e pertinentes, e que não poupará esforços para demonstrar que o projeto foi realizado sob as melhores práticas, sempre em respeito ao meio ambiente e ao patrimônio", finaliza a nota. Fonte Agência Brasil / Foto © Fernando Frazão/Agência Brasil

Polícia investiga morte de mais de 30 animais em Laje do Muriaé


Uma série de mortes de animais está apavorando tutores de pets, em Laje do Muriaé, município localizado no Noroeste Fluminense, a 218 quilômetros do Rio. De acordo com moradores, em menos de 30 dias, pelo menos 29 cães e gatos apresentaram sintomas de envenenamento como fraqueza, convulsão e salivação excessiva. Da lista, apenas Simpático, um vira-lata preto e branco, com cerca de 3 anos, conseguiu sobreviver aos ataques ainda sem autoria descoberta. O último caso ocorreu nesta sexta-feira, quando Duque, cão de 15 anos, foi encontrado agonizando no bairro Morro do Querosene.


Ele ainda foi socorrido, mas não resistiu. No dia 25, outra vítima já havia sido feita. O cão Negão, com mais de 10 anos, foi encontrado próximo à prefeitura tremendo e com dificuldades respiratórias. Ele foi colocado numa caminhonete para ser atendido por um veterinário, mas também não conseguiu sobreviver.


A maioria dos bichos que apresentou sintomas de envenenamento na cidade ficava em vias públicas. No entanto, de acordo com integrantes do Projeto Animal (grupo formado por protetores de animais), há relatos de pelo menos dois pets envenenados no quintal das residências em que moravam.


— Estamos com medo. É uma cidade pequena, onde todo mundo se conhece. Vou colocar câmeras de monitoramento na porta de casa para evitar que mais animais sejam envenenados. Eu tinha cinco cães e perdi dois — lamentou a protetora de animais e estudante de fisioterapia Victória de Resende Grado.


Apesar das mortes em série, não há um único caso registrado na 138ªDP (Lajes do Muriaé). A delegacia está fechada para o registro de ocorrências por conta de obras, desde dezembro de 2022. Assim, é necessário percorrer 30 quilômetros até chegar à 137ªDP (Miracema), unidade que está concentrado os boletins de ocorrência da cidade. A suspeita dos moradores e protetores é de que alguém esteja misturando veneno em alimentos jogados para os animais. Até agora nenhum dos cães e gatos mortos teve vísceras retiradas para serem examinadas em um laboratório.


Uma das primeiras vítimas da série de mortes foi a cadela Princesa. A vira-lata de pelos brancos foi retirada da rua pela protetora e integrante do Projeto Animal Victória de Resende Grado, que também acolheu o cão Blue Heeler . Os dois cachorros passaram a morar numa parte do quintal, e durante à noite, costumam sair e voltar pouco depois. No dia 14 de junho, Princesa estava bem e saiu para dar uma volta como fazia todas as noites. Retornou às 23h30. Pouco depois começou a passar mal e morreu.


— A gente foi dormir e depois ouviu um barulho. Minha mãe foi lá olhar e a encontrou morta. A Princesa estava com a língua azulada, também babou muito e teve convulsão. Pelos sintomas percebemos que ela foi vítima de envenenamento — contou a estudante, que cursou até o quarto período de medicina veterinária.


Mais de uma semana depois, no dia 23 do mesmo mês, foi a vez de Blue Heeler também apresentar os mesmo sintomas.


— Ele saiu à noite como fazia sempre. Quando voltei da rua, por volta das 22h, eu o encontrei tremendo muito. Tentei fazer os procedimentos de salvamento, mas ele morreu uma hora depois. A cena foi horrorosa — lembrou a estudante.


Único sobrevivente dos ataques, o cão Simpático teve a sorte de ser socorrido rapidamente. No dia 18 de junho, ele estava tremendo e com dificuldade para andar, nas proximidades do hospital da cidade, no bairro Cruzeiro, quando foi visto pela estudante, que passava pelo local. Atualmente, o pet está internado em uma clínica veterinária da cidade.


— Como eu o alimentava de vez em quando, ele me viu e veio ao meu encontro. Estava tremendo e babando. Entrei correndo com um remédio contra envenenamento e levei ao veterinário. Graças a Deus, ele foi salvo — disse Victória.


Também integrante do Projeto Animal, o jornalista Heraldo Galliters disse que o clima na cidade é de revolta com a morte em série dos cães e gatos. Ele divulgou cartaz nas redes sociais pedindo denúncias sobre envenenamento de bichos. Informações também podem ser repassadas para o Disque-Denúncia ( 21-2253-1177). Não é necessário se identificar.


— Nunca teve isso aqui. Ficamos impotentes com o que está acontecendo. Eu coloquei meu cachorro mais afastado do portão do quintal. Nossa suspeita é a de que alguém esteja jogando veneno. Há vasilhas espalhadas na cidade pelo projeto com ração e água. Temos desconfiança que alguém pode estar jogando fora a ração para colocar comida com veneno. Outro dia encontraram pelancas num desses potes — disse o jornalista.


Na última terça-feira, o problema foi levado à Câmara de Vereadores. O presidente da Casa, vereador Thiago Oliveira Jauhar de Souza, fez um ofício ao Ministério Público pedindo que o envenenamento em massa de cães e gatos no município seja alvo de uma investigação. O documento foi assinado também pelo vereador Luiz Tâmara Junior. O presidente, que ajudou a tentar socorrer o cão Negão, no domingo, disse ainda que um pedindo providências idêntico será enviada à Polícia Civil.


— Enviamos um ofício para o Ministério Público pedindo ajuda para uma investigação. Porque isso é um caso sério. Vamos encaminhar um ofício também para delegacia. Aqui na cidade está todo mundo preocupado. É uma revolta grande com quem está espalhando isso (veneno para animais). Todos querem descobrir quem é. Temos que caminhar de mãos dados para solucionar esse problema — disse Thiago Oliveira Jauhar de Souza, salientando que a cidade ainda não tem câmeras de monitoramento e vigilância instaladas.


O protetor e vereador Lucas Terra classificou o caso como execução criminosa de animais. Ele postou um vídeo nas redes sociais denunciando a série de mortes, inclusive com fotos.


— O vídeo é para mostrar que atitudes criminosas estão acontecendo debaixo de nossos olhos. Nas últimas semanas, entre cachorros e gatos, quase 30 foram mortos. Os animais estão sendo covardemente executados por meio de veneno. Suplico para que as autoridades policiais atentem ainda mais para esta prática criminosa — disse o parlamentar, na postagem.


Procurado pela reportagem para comentar o caso, o Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) confirmou ter recebido o ofício da Câmara de Vereadores, no dia 27, e disse que será instaurado um procedimento administrativo interno sobre o fato. Segundo o MPRJ, a Promotoria de Justiça de Laje do Muriaé também vai requisitar instauração de inquérito policial para apurar as mortes em série de cães e gatos.


Também procurada, a Polícia Civil disse que nenhum registro sobre a morte de animais chegou a ser feito. Mas, após tomar conhecimento dos casos, um procedimento policial foi instaurado para apurar e esclarecer os crimes. Sobre a 138ªDP estar fechada para recebimento de ocorrências, a polícia informou que a unidade passa por reformas e que os registros estão sendo feitos na 137ªDP (Miracema). Ainda segundo a corporação, a previsão é a de que os reparos da 138ª sejam concluídos e entregues num prazo de duas semanas.

Fonte: Extra/Foto: Projeto Animal/Divulgação

Professor de Educação Física é encontrado morto por enforcamento em Itaperuna

 


Um professor de Educação Física da Escola Municipal Humberto de Campos localizada na Rua Paulo Abreu Dias, bairro Surubi, foi encontrado morto por enforcamento.


Na tarde desta segunda-feira (03), uma equipe do Corpo de Bombeiros Militar foi acionada, sendo o óbito confirmado. O homem de 33 anos ficou pendurado por uma corda na parte próxima ao Rio Muriaé.


Policiais militares foram acionados e permanecem no local. O corpo foi  removido no rabecão para IML. O caso é tratado pela polícia como suicídio. Da Redação da Tribuna Itaperunense com informações da Rádio Itaperuna 96 FM

Secretaria de Estado de Saúde alerta para o aumento do número de casos de queimaduras no período de festas de São João

 

Os tradicionais festejos de São João já estão acontecendo em vários pontos das cidades, e com eles vêm o maior risco de queimaduras.  A Secretaria de Estado de Saúde (SES-RJ) alerta para o aumento do número de casos de vítimas e reforça a necessidade de redobrar a atenção nesse período. Fogueira, balões, brincadeira com os fogos de artifício e até a manipulação dos caldos, prato tradicional desta época, representam um perigo não só para as crianças, mas também para os adultos. O Hospital de Traumatologia e Ortopedia da Baixada Fluminense (HTO Baixada), em Nilópolis, e o Hospital Estadual Alberto Torres, em São Gonçalo, são unidades de referência no tratamento especializado da rede. Somente nos seis primeiros meses deste ano, 339 pessoas foram internadas vítimas de queimaduras nessas duas unidades.  


“É nessa época em que mais nos preocupamos com as vítimas de queimaduras. E se a pessoa tem esse ferimento e precisa de atendimento hospitalar, é porque quase sempre o ferimento é grave. O tratamento é longo e exige uma equipe com diferentes profissionais. Durante o período das festas Juninas, Julinas e Agostinas temos um aumento de acidentes relacionados aos festejos e faço aqui o alerta sobre a  importância da prevenção e do cuidado redobrado, sobretudo, com as crianças”, ressaltou o secretário de estado de Saúde do Rio, Dr. Luizinho.


No HTO Baixada, de janeiro a junho deste ano, 43 pessoas foram internadas vítimas de queimaduras e foram realizados 143 procedimentos cirúrgicos no período. Já em 2022, foram 40 pessoas internadas e 106 cirurgias.


“Durante as festas de São João, as queimaduras mais comuns são nos pés, mãos, rosto e no tronco. Com o contato de acender ou “pular fogueiras” e com a manipulação de fogos de artifício, o risco de queimaduras de terceiro grau, aquelas mais profundas, aumentam muito” explicou o diretor-geral do HTO Baixada, Rodrigo Ramos.


Já no HEAT, de janeiro a junho deste ano, foram contabilizados 196 pacientes vítimas de queimaduras. O número é cerca de 42% maior em relação ao mesmo período do ano passado, quando a unidade atendeu 138 pacientes. Líquido quente é a principal causa de queimaduras mais leves e os inflamáveis e choques elétricos os principais motivos de queimaduras graves.


“Isso também vale para os fogos de artifício e, principalmente, para os balões, uma prática proibida que pode causar muitos estragos. Os explosivos são perigosos e podem provocar queimaduras graves, amputações e até cegueira”, garante o coordenador do Centro de Trauma do HEAT, Marcelo Pessoa.


Na noite de São João, a babá Valéria Cristina Nazário Pereira, de 48 anos, curtia a tradicional festa junina no bairro Marambaia, em São Gonçalo, quando se assustou com um barulho e caiu na fogueira. Socorrida pelo Corpo de Bombeiros, a babá foi levada para o Centro de Trauma do Hospital Estadual Alberto Torres, onde passou por procedimento no centro cirúrgico após ser estabilizada por equipe multidisciplinar. Valéria, que teve queimaduras graves na perna e quadril esquerdos, não lembra do acidente.


“Eu caí e desmaiei. Não sei nem quem me socorreu. Acordei no hospital, na medicação, no soro e com a perna enfaixada. Deus me salvou”, relatou a babá, que está internada em um dos isolamentos de CTI do Hospital Estadual Alberto Torres.


Durante todo o mês de junho, dedicado ao alerta para os riscos de queimaduras e conhecido como Junho Laranja, foram realizadas palestras sobre os riscos de queimaduras para os servidores das unidades de saúde.


Veja as principais recomendações dos especialistas para evitar queimaduras:


* Não deixar que as crianças brinquem com estalinhos ou bombinhas. Esses artefatos parecem inofensivos, mas podem provocar queimaduras.


* Evitar o contato com o fogo e a manipulação dos fogos após ingerir bebidas alcoólicas.


* Não utilizar álcool para acender churrasqueiras e fogueiras. Essa prática é perigosa e atrai o fogo para quem está jogando álcool.


* Não permitir que crianças tenham acesso à cozinha e principalmente ao fogão durante o preparo das comidas típicas. Além disso, evite carregar crianças no colo enquanto manipula as panelas e produtos quentes.


* O perigo também está no acesso às substâncias quentes, como óleo de fritura e caldos. Além do risco de morte, essas substâncias geram cicatrizes que podem durar para toda vida.


* Não utilize toalhas de mesa compridas. As crianças podem puxar e trazer para si produtos quentes que podem causar queimaduras graves.


* Em caso de queimadura, não é recomendado fazer uso de remédios caseiros como pasta de dente, manteiga, pó de café e outros. Essas medidas, não apenas pioram a evolução das queimaduras, como também dificultam o tratamento adequado, gerando infecções. O indicado é lavar a área atingida com água corrente até a dor passar.


* Desde a pequena queimadura, até as mais extensas, exigem cuidados específicos. Por isso, é sempre recomendado procurar o atendimento e orientação médica em todos os casos.


Fonte: Secretaria de Estado de Saúde