sexta-feira, 18 de dezembro de 2015

Governo do Rio tenta negociar alternativa que garantiria o 13º integral .

    Presidente da ALERJ Jorge Picciani.



Um dia após anunciar que pagaria a segunda parcela do 13º salário dos servidores em cinco vezes, até abril, o governo do estado divulgou, ontem, um comunicado informando que negociara uma operação financeira para quitar, de uma só vez, o que falta da segunda parcela para ativos, inativos e pensionistas. Em nota, chegou a afirmar que a transação já havia sido aprovada pelo Bradesco, e que a liberação do dinheiro dependia da aprovação de um projeto de lei, que seria enviado à Alerj. Nesta quinta-feira, foi depositada a primeira das cinco parcelas previstas. Restariam quatro a serem pagas com a antecipação.

O restante do 13º seria repassado aos servidores por empréstimos consignados pagos pelo estado, que também arcaria com os encargos (juros e IOF). Por mês, somente de taxas, a despesa chegaria a R$ 12 milhões. Os deputados foram convocados e concordaram em não apresentar emendas ao texto, para garantir logo a liberação do dinheiro. Com a confirmação do governo, o presidente da Alerj, Jorge Picciani, anunciou a representantes de categorias que o Estado havia conseguido uma
alternativa e que o 13º seria depositado integralmente hoje, o que não ocorreu.

‘Governo está batendo cabeça’

Como a notícia do pagamento integral hoje não se confirmou, Picciani foi ao plenário, visivelmente incomodado, para se desculpar com os servidores. “Tenho que admitir que me meti numa grande trapalhada. O governador comunicou para mim que, amanhã (hoje), estaria na conta o 13º (integral). Eu, imediatamente, comuniquei. O governo está batendo cabeça. A operação com o Bradesco existe, mas não sabem como fazer”.

Decreto ainda será publicado

No início da noite, os secretários de Governo e da Casa Civil, Paulo Melo e Leonardo Espíndola, foram enviados à Alerj para tentar aplacar os ânimos. O governo decidiu que a aprovação da operação financeira, que garantiria o pagamento integral do 13º, poderia ser autorizada por decreto. Parlamentares discordaram. Até as 22h, o governo não havia divulgado uma posição oficial.Fonte Jornal Extra.



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