terça-feira, 8 de dezembro de 2015

Crise no RJ: profissionais da educação paralisam nesta terça


     Servidores estaduais vão protestar contra parcelamento de salários e falta de garantia do 13°.


O Sepe (Sindicato Estadual dos Profissionais da Educação) do Rio de Janeiro informou que ocorrerá uma paralisação de 24 horas nesta terça-feira (8). O motivo é a falta de confirmação de pagamento do 13° e o parcelamento do salário dos servidores que ganham mais de R$ 2.000. A informação foi divulgada no site do sindicato nesta segunda-feira (7).

A partir das 10h desta terça, os professores e funcionários farão uma assembleia extraordinária na ABI (Associação Brasileira de Imprensa) para decidir se entram em greve.

No mesmo dia, os servidores estaduais vão protestar na Alerj (Assembleia Legislativa do Rio), às 14h. O objetivo é pedir que o governador Luiz Fernando Pezão não parcele mais os salários e garanta a segunda parcela do 13º no prazo estabelecido por lei.

De acordo com o Sepe, a realização do ato desta terça foi decidida em uma plenária conjunta de servidores na última sexta-feira (4). Nela, estavam presentes representantes de diversos setores, como educação e saúde.

Pezão não confirma pagamento no prazo

O governador do Rio de Janeiro, Luiz Fernando Pezão, disse na manhã do dia 1° que o pagamento da segunda parcela do 13° salário dos servidores estaduais não está confirmado para entrar no prazo previsto. Perguntado se o pagamento seria no dia 17 de dezembro, data marcada para o recebimento, Pezão disse que não pode confirmar.

— Eu não sei se vai entrar.

O governador ainda informou que o Estado passa por um momento difícil e que está lutando para manter os salários em dia. Além disso, ele afirmou que o governo do Rio foi um dos poucos a conseguir realizar o pagamento de parte do salário.

Na noite do dia 30 de novembro, o governo informou que os servidores inativos e ativos que ganham até R$ 2.000 líquidos mensais receberão o valor integral do pagamento nas datas previstas, ou seja, nestas terça-feira (1º) e quarta-feira (2), respectivamente. Para quem ganha acima desse valor, o governo depositará R$ 2.000 nessas datas e a diferença, até o próximo dia 9.

A crise financeira do Estado também atingiu fornecedores do Estado, que tiveram em novembro os repasses suspensos. O problema afetou serviços de saúde e de educação. Estudantes e médicos residentes da Uerj (Universidade do Estado do Rio de Janeiro) fizeram um protesto em frente à universidade no dia 1º.

A manifestação ocorreu depois de os estudantes terem ocupado a universidade na noite o dia 30. As aulas estão paralisadas na unidade. Campos24horas.

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