quarta-feira, 16 de novembro de 2016

Manifestantes derrubam grades na Alerj e entram em confronto com o Choque


Por volta das 13h manifestantes derrubaram a primeira grade que cercava a assembleia e foram repelidas pelo Batalhão de Choque com bombas de gás lacrimogênio. Os manifestantes recuaram e voltaram a se agrupar em frente à Alerj. Um grupo se lançou contra a segunda grade e conseguiu derrubá-la.
Após a derrubada das grades, várias explosões foram ouvidas. Policiais do Choque se posicionaram em frente à entrada principal da Alerj para evitar que manifestantes tentem ocupar o prédio.

Um blindado da Polícia Militar (caveirão) foi deslocado para o local. Blindados e cavalaria foram posicionados na praça em frente à Alerj, na Rua 1º de Março. Os manifestantes gritaram palavras de ordem contra o governador e o Batalhão de Choque. Uma pessoa foi socorrida por colegas, aparentemente ferida por uma explosão.

O protesto foi marcado pelas redes sociais e reúne todas as categorias que estão descontentes com o "pacote de maldades". Diretor secretário do Sindicato dos Servidores do Sistema Penal do Rio, Odonclei Boechat disse que os atos vão se suceder até o fim do ano em todos os dias em que houver discussão e/ou votação das medidas de Pezão, que visam ao reequilíbrio das contas do Estado, mergulhado num déficit de R$ 17,5 bilhões. A mais controversa é a que aumenta a contribuição previdenciária dos ativos e inativos.

Os organizadores vão distribuir cestas básicas para os servidores mais necessitados - eles estão com salários atrasados, e não deverão receber o 13º salário.

*Com informações do Estadão Conteúdo

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