quarta-feira, 26 de outubro de 2016

Vereador é preso em operação contra crimes eleitorais em Campos


A Polícia Federal prendeu o vereador Kellenson Ayres Figueiredo de Souza (PR), de 55 anos, em uma nova fase da "Operação Chequinho", que combate crimes eleitorais em Campos dos Goytacazes, no Norte Fluminense. Além do dele, a polícia cumpriu outros oito mandados de prisão temporária e três de prisão preventiva (sem prazo para a liberação). A operação investiga o uso do Programa Cheque Cidadão para compra de votos.
Dois dos presos eram chefes de postos de saúde na cidade. Gisele Kock, coordenadora do Cheque Cidadão na cidade, também está entre as que tiveram a prisão preventiva cumprida nesta quarta. Os vereadores Ozeias (PSDB) e Miguelito (PSL), que já estavam no presídio, tiveram suas prisões temporárias revertidas em preventivas.
De acordo com a PF, a Justiça Eleitoral também expediu um mandado de prisão para Linda Mara (PTC), vereadora eleita em outubro. No entanto, ela não foi encontrada em casa, de acordo com a polícia. De acordo com a PF, Ana Alice Ribeiro Lopes de Alvarenga, Secretária de Desenvolvimento Humano e Social da Prefeitura de Campos, que também tem mandado expedido, não foi localizada pelos agentes.
Os oito mandados de prisão temporária cumpridos nesta quarta eram contra pessoas suspeitas de intermediar votos em troca do benefício. De acordo com a PF, os chefes dos postos de saúde se aproveitavam do cargo para oferecer o benefício do Cheque Cidadão em troca de votos para os vereadores que apoiavam.
Na quarta-feira (19), os vereadores Miguel Ribeiro machado, de 51 anos, e Ozéias Martins, de 47, foram presos pela Polícia Federal. Segundo a PF, na ocasião, foram cumpridos oito mandados de prisão temporária, nove mandados de busca e apreensão, e uma ordem de condução coercitiva (quando o suspeito é conduzido pela polícia para depor). Na sexta-feira (21), a Justiça negou os pedidos de habeas corpus dos vereadores.
De acordo com a PF, eles colhiam documentos de eleitores para cadastrá-los no Cheque Cidadão. Segundo as investigações, a prática causou uma explosão na base social do programa, elevando o volume de benefícios em mais de 100% de junho de 2016 a ocasião. Fonte G1 Norte Fluminense, com informações da Inter TV

Nenhum comentário:

Postar um comentário