A Polícia Civil cumpriu, na tarde desta quarta-feira (20/04), dois mandados de busca e apreensão nos dois imóveis de propriedade do guarda civil municipal Uenderson Mattos.
Ação faz parte da investigação da morte da analista judiciária, Patrícia Manhães Gonçalves Mattos, esposa do guarda
A Polícia Civil cumpriu, na tarde desta quarta-feira (20/04), dois mandados de busca e apreensão nos dois imóveis de propriedade do guarda civil municipal Uenderson Mattos. A ação faz parte da investigação da morte da analista judiciária, Patrícia Manhães Gonçalves Mattos, de 41 anos, assassinada na noite do último dia 13, no estacionamento do Grupamento Ambiental da Guarda Civil Municipal (GAM), no Parque Boa Vista, em Guarus, Campos, que era esposa de Uenderson.
O primeiro mandado foi em um apartamento no Recanto das Palmeiras, no Parque Rodoviário, cujo imóvel foi adquirido antes do casamento.
Quando a polícia chegou ao local, o imóvel estava fechado. O delegado fez contato com Uenderson que imediatamente foi ao local e franqueou a entrada da Polícia Civil, porém nada de irregular foi encontrado.
A ação, que teve início às 14h, foi realizada pelo delegado titular da 146ª Delegacia Legal de Guarus, Luiz Maurício Armond, e dois inspetores. De acordo com o delegado, os mandados foram expedidos no último final de semana, após a polícia receber informações de que o guarda esteve no apartamento de sua propriedade no último sábado (16/04), porém o mesmo já estava desabitado.
Terminada a revista no imóvel, a Polícia Civil, acompanhada de Uenderson, seguiu para a Rua 1º de Maio, na Pelinca, para cumprimento do segundo mandado de busca e apreensão. Desta vez, o alvo foi o apartamento da família, onde o guarda mora atualmente com os filhos.
O delegado e os agentes ficaram cerca de duas horas no apartamento da Pelinca, e, segundo Armond, nada de irregular foi encontrado.
De acordo com o delegado, os mandados foram expedidos após a polícia receber informações sobre situações anômalas nos dois imóveis. Ainda segundo Armond, dados bancários também estão sendo investigados.
"Recebemos informações de que alguns objetos foram retirados dos imóveis. Vamos continuar investigando, tivemos uma conversa boa com ele. Agora podemos confrontar dados e informações", explicou.
Na última quinta-feira (14/04), Armond informou durante uma coletiva de imprensa que Uenderson, embora não fosse suspeito do crime, estava sendo investigado. O delegado ainda disse na ocasião, que não descartava nenhuma hipótese: latrocínio (roubo seguido de morte) ou execução. A pistola nove milímetros do guarda e um revólver de calibre 38, que seria de um primo dele, também foram apreendidos pela polícia.
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