O delegado titular da 146ª Delegacia Legal, em Guarus, Luís Maurício Armond, realizou uma coletiva nesta quinta--feira (14) à tarde e informou que o guarda civil Uenderson Mattos e o primo dele, que também é guarda, estão sendo investigados pela morte da analista judiciária, Patrícia Manhães Gonçalves Mattos, de 42 anos. Patrícia é esposa Uenderson e foi morta com dois tiros dentro do próprio carro, um Chevrolet Spin preto, na frente do Grupamento Ambiental da Guarda Civil Municipal (GCM), onde funcionou a antiga Ceasa, no Parque Bonsucesso, na noite da última quarta-feira (13).
Armond também contou detalhes de como apreendeu duas armas de fogo, sendo uma pistola que pertence a Uenderson e um revólver de calibre 38 do primo dele. “Estamos investigando para ver se existe uma tendência nesse sentido ou não, mas, por enquanto, eles (marido e primo) não são suspeitos”, informou Armond acrescentando que não descarta nenhuma hipótese: execução ou latrocínio – roubo seguido de morte.
Após o crime, Uenderson e o primo passaram por exames residuográfico, a fim de detectar a presença de íons ou fragmentos metálicos de chumbo em suas mãos. Armond ainda disse que vai ser feito confronto balístico no revólver 38 encontrado na casa do primo com o projétil, a princípio, do mesmo calibre, achado no interior do carro da vítima. As análises devem ficar prontas em no máximo 30 dias.
“Tanto o marido quanto o primo foram ouvidos. Ainda no local (do crime) eles foram questionados se tinham arma de fogo e eles disseram que sim. Fomos às residências deles e arrecadamos, na casa do primo, um revólver de calibre 38 desmuniciado, mas com munições numa bolsa e algumas cápsulas deflagradas e uma pistola com munição na casa do marido. Apreendemos alguns objetos também. Estamos desenvolvendo as investigações nesse sentido e em breve daremos uma resposta concreta dos fatos”, destacou. O Diário de Campos.
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