Um estudo feito por uma equipe técnica da Secretaria de Estado de Saúde (SES) do Rio de Janeiro recomendou que os cinco hospitais de campanha ainda não inaugurados pelo Governo do Estado não sejam concluídos. Entre eles, está a unidade de Campos, que já teve a abertura adiada três vezes. Porém, de acordo com a pasta, uma “decisão definitiva” ainda não foi tomada.
“A Secretaria de Estado de Saúde informa que o estudo da equipe técnica não é um parecer definitivo é sim uma recomendação. O documento é uma avaliação preliminar da viabilidade ou não de construção dos hospitais de campanha. A SES informa ainda que uma decisão definitiva sobre o tema ainda será tomada”, diz nota encaminhada ao jornal Terceira Via.
O plano estadual de contingência do novo coronavírus previa, entrou outras medidas, a abertura de sete hospitais de campanha. Deste total, somente as unidades do Maracanã, na capital, e de São Gonçalo foram entregues. Além de Campos, outros quatro municípios ainda esperam pela inaguração: Nova Iguaçu, Duque de Caxias, Nova Friburgo e Casemiro de Abreu.
A possibilidade de desmobilização do hospital de campanha de Campos chegou a ser aventada pelo ex-secretário de saúde do Estado, Fernando Ferry. Ele pediu exoneração do cargo nesta segunda-feira (22). De acordo com a TV Globo, um dos motivos alegados para a demissão foi a pressão que ele vinha sofrendo para continuar pagando contratos com problemas.
A pasta está no centro de uma série de denúncias de corrupção, que causaram a queda do secretário anterior, Edmar Santos, e fundamentam o pedido de impeachment do governador Wilson Witzel (PSC), que tramita na Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj) e tem como relator o deputado estadual campista Rodrigo Bacellar (PSD).
Na última sexta-feira, o relator da Comissão Especial de Fiscalização dos Gastos na Saúde Pública Durante o Combate ao Coronavírus da Alerj, deputado estadual Renan Ferreirinha (PSB) fez uma inspeção no hospital de campanha de Campos e avaliou a estrutura como “uma das piores” entre as sete unidades visitadas.Fonte Jornal Terceira Via.
Nenhum comentário:
Postar um comentário