O anúncio do término de um dos contratos de manutenção da frota da Polícia Militar com a CS Brasil Transporte de Passageiros e Serviços Ambientais Ltda acendeu a luz vermelha nas unidades da corporação. Comandantes de batalhões temem que as unidades voltem a ser responsáveis por consertar parte dos 8 mil veículos.
O contrato encerrado é o 027/2011. No Diário Oficial de abril, a Secretaria de Estado da Casa Civil faz confissão de dívida relacionada aos meses de novembro e dezembro do ano passado, no valor de pouco mais de R$ 8,2 milhões. Há outros contratos em vigor de aquisição de viaturas e manutenção com confissão de dívida de R$ 6,1 milhões.
Segundo publicado no boletim da PM 165, de terça-feira (06/08), a chefia do Estado-Maior determina que oficiais retirem as viaturas da garagem da CS Brasil até sexta-feira, devendo ainda cobrar da empresa a imediata entrega dos automóveis que ainda necessitarem de reparo.
O documento ordena que as unidades devolvam os carros reservas com prefixo 0, pertencentes à CS Brasil, até segunda-feira, independente da entrega ou retorno das que estiverem em reparo na empresa. Procurada, a assessoria de imprensa informou que, como não havia expediente administrativo ontem, em função do feriado, não teria como ‘apurar a demanda’.
Nos bastidores, a maior preocupação do oficialato é a de que as unidades voltem a ficar responsáveis pelo conserto dos veículos. Muitos alegam que não têm dinheiro em caixa para isso.
Na 7ª Vara de Fazenda Pública, o secretário de Segurança , José Mariano Beltrame, a CS Brasil, Júlio Simões Logística S/A figuram como três dos cinco réus em ação de improbidade administrativa proposta pelo Ministério Público. Os promotores pedem, na Justiça, a devolução de R$ 134 milhões ao Estado, sob a alegação de superfaturamento em contratos.
Fonte Justiça & Cidadania / O Dia
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