terça-feira, 28 de janeiro de 2020

Nível do Rio Muriaé baixa e rastros de destruição aparecem em Itaperuna


ITAPERUNA – Cinco dias após a cheia que atingiu diversas cidades do Norte e Noroeste do estado do Rio de Janeiro, o Rio Muriaé, um dos maiores da região, começa a recuar. Com a redução a baixa do nível da água, os rastros de destruição começam a aparecer na cidade. No posto de saúde Doutor Raul Travassos, funcionários da prefeitura de Itaperuna trabalhavam para tentar limpar a rua. No local, a cerca de 250 metros do Muriaé, dezenas de peixes tentavam sobreviver nas poças deixadas pela enchente.

– O peixe não escolhe a rua que vai né?! - brinca uma funcionária do posto

Na mesma região, o hospital São José do Avaí, um dos maiores da região, só manteve o atendimento porque possui um bote para usar em casos como esse. Os maqueiros transportaram pacientes e até um caixão e familiares de um paciente morto por mais de 100 metros

Hospital São José do Havaí só manteve atendimentos porque tem um bote para usar em casos de chuva

Nesta terça-feira, apesar da água já não atrapalhar o acesso, as pegadas de barro na recepção e funcionários de botas e enxadas não deixam os moradores da região esquecer do que muitos chamam "uma das piores enchentes".

– Trabalhamos todos esses dias com a ajuda do bote, se não, não haveria como continuar o atendimento. Chegaram grávidas, pacientes oncológicos e casos graves aqui – contou Valdeci Souza, brigadista e porteiro do hospital.



Apesar do recuo do rio para seu leito, os moradores da região temem que as chuvas em Minas Gerais e no Espirito Santo não cessem tão cedo, o que contribui diretamente para as enchentes dos rios da região.

Comerciantes e moradores começam a limpar casas e bares após estragos da chuva Foto: Gabriel Monteiro / Agência O Globo/Fonte Jornal Extra



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