sexta-feira, 29 de junho de 2018

Acusados pela morte da analista judiciária vão a júri popular na próxima semana


Está marcado para a próxima quarta-feira (04/07), em Campos, o julgamento dos guardas civis municipais, Uenderson de Souza Mattos e Genessi José Maria Filho, além de Jonathan Bernardo Lima, acusados de participarem do assassinado da analista judiciária, Patrícia Manhães Gonçalves, em 2016. Os suspeitos são réus por homicídio triplamente qualificado e estão presos desde maio de 2016.

Na época houve grande repercussão sobre o caso, que chocou a população de Campos. O advogado de Uenderson pediu o desafloramento do processo, ou seja, que o julgamento fosse em outra Comarca, mas o juiz da 1ª  Vara Criminal de Campos, Bruno Rodrigues Pinto, indeferiu o pedido. Com isso, o julgamento será no tribunal de júri popular do município.

O CASO

Uenderson era marido da vítima e, de acordo com o processo, teria encomendado o crime a Genessi que, por sua vez, contratou Jonathan para a execução. O motivo do assassinato ainda é um mistério, já que eles negam envolvimento no crime, mas a Polícia Civil acredita em execução motivada por interesse na herança financeira da vítima. No dia 23 de janeiro de 2017 aconteceu audiência de instrução e julgamento no Fórum.

Relembre

A esposa de um guarda civil e analista judiciária, lotada no fórum da cidade, morreu após reagir a um assalto na noite desta quarta-feira(13), por volta das 18h30, em Guarus, em Campos. De acordo com a polícia, Patrícia Manhães Gonçalves Mattos, de 41 anos, aguardava seu marido, o guarda Uenderson Mattos, no interior de um carro, no estacionamento da base da Guarda Ambiental (GAM), situada no antigo galpão do Ceasa, no bairro do mesmo nome, quando dois bandidos chegaram ao local.

Os bandidos estavam em uma motocicleta e fugiram após atirar e roubar dinheiro da vítima, que estava no banco carona e caiu para o lado do motorista.

A vítima chegou a ser socorrida no próprio carro pelo marido para o Hospital Ferreira Machado (HFM), mas não resistiu. Ela levou dois tiros, sendo um na cabeça e outro no pescoço. Patrícia morava em um prédio localizado na rua Primeiro de Maio, na Pelinca.

Em seu perfil na rede social, há informações de que ela trabalhava no Tribunal de Justiça, era mãe de dois filhos pequenos e completaria 42 anos em maio.

O comandante da GCM, Marcos Soares de Souza, informou  que o guarda Uenderson foi  à base do GAM para resolver um assunto em companhia de outro guarda e deixou a esposa no carro, um Chevrolet modelo Spin, de cor preta.

A polícia foi  informada que os autores do crime roubaram R$ 1,5 mil em dinheiro de Patrícia.

O carro da vítima foi periciado em frente ao Ferreira Machado. O delegado titular da 146ªDP, Luiz Maurício Armond, e o juiz titular da 1ª Vara Cível de Campos, Ralph Manhães, estiveram no hospital.

O banco da frente do carro(foto acima) ficou ensanguentado. Uma cadeirinha de transportar criança foi encontrada no banco traseiro do carro.Por Campos 24 Horas
Foto Reprodução Faceboock.

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