quinta-feira, 28 de outubro de 2021

Itaperuna e municípios da região monitoram situação do Rio Muriaé após tombamento de carreta com produto químico

 


Os municípios banhados pelo Rio Muriaé estão fazendo o monitoramento da água, após uma carreta carregada com produto químico tombar na BR-356 em Muriaé, na madrugada desta última terça-feira (26). A carreta estava carregada com 32.420 kg de monoetilenoglicol, produto utilizado para produção de poliéster, anticoagulante e líquido de arrefecimento. Os municípios estão em alerta com a possibilidade de contaminação da água.

A prefeitura de Itaperuna, informou por meio de nota, que as águas do Rio Muriaé não foram contaminadas com o produto Monoetileno Glicol. A Prefeitura informou ainda, que está monitorando a água através das Secretarias de Defesa Civil e do Ambiente, juntamente com a Defesa Civil do Estado do Rio de Janeiro, Corpo de Bombeiros do Estado de Minas Gerais e Cedae. A Prefeitura também informou que a Polícia Rodoviária Federal e o Corpo de Bombeiros estiveram presentes para o recolhimento do restante do produto feito pela empresa responsável da carga e que as ações preventivas e monitoramento continuarão o tempo que for necessário.

A Prefeitura de Italva informou que está monitorando a situação e que o município ainda não foi afetado pelo produto, mas que há previsão que o monoetileno glicol chegue às águas da cidade nesta quinta-feira (28).

A Prefeitura de Cardoso Mereira informou que o Instituto Estadual do Ambiente (Inea) e a Cedae fazem o monitoramento do rio. “Até o momento não há conformação de contaminação perto de Cardoso Moreira. De acordo com a Cedae, caso a contaminação chegue em nosso município, isso ocorrerá nesta quinta-feira (28) após às 12h. caso seja constatada a presença desse produto químico no rio Muriaé, o abastecimento será interrompido por até quatro dias, até que seja segura a reabertura do abastecimento”, disso o órgão em nota.

A concessionária Águas do Paraíba informa que monitora a situação e está em contato com o Inea, a Secretaria Municipal de Meio Ambiente e a Defesa Civil desde o ocorrido e, até o momento, não houve notificação de contaminação.

Sobre o assunto, o Inea informou que com o impacto da batida, houve derramamento do produto na pista da via expressa e o mesmo acabou vazando para um riacho próximo, que é afluente do Rio Muriaé. “Cabe ressaltar que, embora o monoetileno glicol possa provocar reações adversas à saúde humana, o mesmo é biodegradável. Para conter o avanço do produto no corpo hídrico, a transportadora responsável pelo caminhão adotou as medidas emergenciais com operações de transbordo e remediação, a partir da instalação de diques de contenção para o produto. Os trabalhos ainda continuam e o Inea acompanha os procedimentos”.

Já a Ceade informou que está monitorando a situação desde terça-feira, realizando coletas frequentes de água para análise nos pontos de captação, e até o momento o acidente não afetou nenhum dos sistemas de abastecimento da Companhia. Fonte Jornal Terceira Via./Foto Reprodução/Rádio Muriaé.


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